Em conferência de imprensa na véspera de levar à discussão do executivo as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2019 daquele município do distrito do Porto, o presidente da câmara, Joaquim Couto, apresentou as linhas gerais de um documento que disse ser de continuidade.
“É um orçamento de continuidade dos projetos políticos que vêm desde 2013 e que se estendem até 2021 e que assentam em quatro pilares fundamentais (…): o ambiente, a coesão social, a economia e a governança”, salientou o autarca.
Revelando que o orçamento “rondará os 50 milhões de euros (ME)”, o que representa um decréscimo comparando com 2018 que atingiu os 51,7 ME, Joaquim Couto explicou depois “haver verbas previstas no OE, de 1,1 ME, e de fundos comunitários, de entre três e cinco milhões de euros, que devem também ser equacionadas e que em fevereiro de 2018 ditarão a revisão dos valores”.
O autarca anunciou ainda uma “diminuição do endividamento de muito longo prazo da autarquia de 30 para 29ME” e acrescentou “haver também uma receita corrente de 3,9 ME” que no próximo orçamento será “aplicada em despesas de capital”.
Elencando a “diminuição da carga fiscal” disse tratar-se de um orçamento “realista com um certo grau de ambição”, explicando que o facto de a autarquia “pagar aos fornecedores, em média, em 20 dias, contribuiu para uma forte dinamização da economia local”.
No capítulo da governança, anunciou “uma contribuição de 1,6 ME a somar ao 1,1 ME que vem do Estado, para as freguesias do concelho”.
Os documentos serão votados na quarta-feira, em reunião de câmara extraordinária, e na Assembleia Municipal no dia 29 deste mês.